Colesterol: de gota a Alzheimer
Em excesso, ele não é inimigo apenas do coração. De panes nos neurônios a dolorosas inflamações no dedão do pé, achados recentes desvendam o que a substância pode causar pelo corpo por Theo Ruprecht | design Pilker | ilustrações Erika Onodera | animação André Moscatelli
Embora
esteja na boca do povo há décadas, com frequência duas grandes
confusões são feitas a seu respeito. A primeira é chamá-lo de gordura,
quando, na verdade, trata-se de um álcool complexo - detalhe químico
mais complexo ainda. A segunda é que seu potencial nocivo se restringe
ao sistema cardiovascular. "O colesterol circula por boa parte do
organismo para formar membranas celulares, ácido biliar e hormônios",
relata Eder Quintão, endocrinologista do Laboratório de Lípides da
Universidade de São Paulo. Esse acesso quase irrestrito, apesar de
essencial para inúmeras atividades, traz seus inconvenientes. Isso
porque dá a possibilidade de ele, quando nas alturas, acarretar estragos
em diversas regiões.
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